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McLaren Senna GTR é tão íntimo das pistas quanto o tricampeão de F1

Modelo criado para homenagear o piloto brasileiro em circuitos fechados rende 825 cv e é mais leve que um McLaren Senna "comum"

Senna GTR tem o mesmo nível de pressão aerodinâmica do Senna de rua (McLaren/Divulgação)

Apresentado há um ano no Salão de Genebra, na Suíça, o McLaren Senna GTR encheu os olhos de quem é apaixonado por carros e pistas de corrida.

Pois é: de 75 unidades que serão produzidas, todas já foram vendidas, ao preço de US$ 1,44 milhão. A primeira entrega ocorrerá em setembro deste ano.

Criado para homenagear o tricampeão brasileiro Ayrton Senna, o Senna GTR é o McLaren mais mais rápido em qualquer circuito, garante o fabricante. Isso, claro, sem levar em conta os monopostos confeccionados para a Fórmula 1.

Senna GTR tem 10 kg a menos que a versão de rua (McLaren/Divulgação)

Ele tem o mesmo nível de pressão aerodinâmica (downforce) do Senna convencional. Porém, supera o pico 1.000 kg de downforce a 250 km/h, 15% mais rápido do que o Senna de rua.

Entretanto, a McLaren não divulgou ainda dados oficiais de aceleração em 0 a 100 km/h ou velocidade máxima.

Considerado como um dos carros mais leves já produzidos pela McLaren, O Senna GTR supera até mesmo o já conhecido Senna: com seus 1.188 kg, ele tem 10 kg a menos que a versão de rua.

Interiormente, o Senna GTR é equipado com três modos de condução: Wet (molhado), Track (pista) e Race (corrida) (McLaren/Divulgação)

Seu motor é um V8 de 4 litros, biturbo, que rende 825 cv e 81,5 mkgf. As duas turbinas são controladas eletronicamente e os 25 cv extras em relação ao motor do Senna de rua foram atingidos com recalibragem do motor e a remoção do segundo catalisador para reduzir a pressão de retorno.

No conceito, as saídas de escape ficavam nas laterais, à frente das rodas traseiras.

Agora, na versão final, elas foram reposicionadas para a traseira do esportivo, sob o aerofólio. Assim, ajudam a reduzir tamanho, peso e complexidade do sistema de escapamento.

Motor é um V8 de 4 litros, biturbo, que rende 825 cv e 81,5 mkgf (McLaren/Divulgação)

Outro incremento bastante promissora foi o aumento da estabilidade em curvas.

Enquanto o aerofólio foi reposicionado mais para trás, a fim de aproveitar melhor o fluxo de ar gerado pelo difusor, o spoiler dianteiro e o difusor traseiro foram redesenhados para atender os padrões de uso em pista.

Mas nem tudo são flores. Para trazer um modelo potente como este, alguns sacrifícios foram necessários: confortos como sistema de áudio e telas sensíveis ao toque foram extirpados do interior. Pelo menos o ar-condicionado foi mantido.

Os vidros foram substituídos, como em todo carro de corrida, por peças de policarbonato. A abertura das portas é por tiras de tecido.

Difusor traseiro foram redesenhados para atender os padrões de uso em pista (McLaren/Divulgação)

O que não falta, na verdade, é tecnologia. Interiormente, o Senna GTR é equipado com três modos de condução: Wet (molhado), Track (pista) e Race (corrida).

A novidade é o Wet, que deixa o controle de estabilidade e freios ABS mais intrusivos e foram calibrados para uso com pneus de chuva.

O sistema de transmissão, que pode lidar com a função de controle de largada, é a mesma do Senna convencional e conta com caixa de câmbio de sete marchas e dupla embreagem.

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